56. Pergunta. O que o sexto mandamento proíbe?
Resposta. O sexto mandamento proíbe tirar a própria vida (1), ou a do próximo sem razão (2), ou tudo o que inclina-se a isso (3).
Versículo para memorizar: Êxodo 20.13. “Não matarás”.
56.1 Resposta. O sexto mandamento proíbe tirar a própria vida (1), ou a do próximo sem razão (2), ou tudo o que inclina-se a isso (3).
Atos 16.28. “Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos”.
Versículo para memorizar: Êxodo 20.13. “Não matarás”.
56.2 Resposta. O sexto mandamento proíbe tirar a própria vida (1), ou a do próximo sem razão (2), ou tudo o que inclina-se a isso (3).
Gênesis 9.6. “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado”.
Lembre-se que cada mandamento menciona somente o pior exemplo numa particular categoria de pecado. Nós devemos entender que toda forma de pecado é proibida. O sexto mandamento nos proíbe de prejudicarmos ao nosso próximo de qualquer maneira. O assassinato é o pior dos casos. Devido ao “amor cumprir a lei” nós entendemos que mesmo o positivo dever de proteger o nosso próximo está implícito nisto. As coisas proibidas nesta lei incluem:
A. Ódio – O assassinato começa no coração. Cristo não adicionou a lei no Sermão do Monte, mas o explanou (Mateus 5.21-22; I Jo. 3.15). Nós devemos evitar a amargura, a vingança, a inveja, ou o ciúme para com os outros. Até mesmo a companhia dos homens violentos deve ser evitada (Provérbios 22.24).
B. Assassinato – Números 35.16-21
C. Negligência Criminal – Êxodo 21.28-29, Deuteronômio 22.8
D. Atividade Perigosa ou Descuidada – Uma pessoa que dirija embriagada é culpada de pôr em risco a vida de outras pessoas.
E. Torpe Ganância – Nós nunca deveríamos nos permitir obter vantagens enquanto outros sofrem prejuízo. O traficante de drogas e os donos de bares são culpados de prejudicarem a vida de muitas pessoas.
F. Nós nunca deveríamos ser culpados pela falta de interesse, negligência ou silêncio ao vermos um inocente sofrer (Provérbios 31.8-9).
G. Suicídio –Isto é assassinato de si mesmo. Nossas vidas não são nossas propriedades que podemos dispor da maneira que bem entendemos. – R Crisp, Os Dez Mandamentos. Pode ser considerado suicídio qualquer ação que tira a sua própria vida, mesmo de pouco em pouco, como glutonaria (comendo muito com avidez), anorexia (redução exagerada de apetite), bulimia (distúrbio mental que causa a ingestão de grande quantidade de alimentos seguido de dor e/ou vômito) ou hiperorexia (aumento exagerado de apetite), vícios de bebida, fumo, dependência química, o trabalho excessivo, etc.
Quando Matar não é um Assassinato
A. Pena de Morte – Deus tem dado ao governo o direito e o dever de punir os que violam a lei (Romanos 13.3-4). Aqueles que utilizam o sexto mandamento para proibir a pena capital estão usando as escrituras de maneira irresponsável. Há uma ordem para a pena de morte (Êxodo 21.12).
O sexto mandamento é uma lei. As leis sempre carregam uma penalidade para os transgressores. A penalidade para o assassinato é a morte (Gênesis 9.6). Note nas seguintes passagens das escrituras como Deus responsabilizam o governo civil de vingar o sangue inocente (Números 35.31, Deuteronômio 19.11-13, Deuteronômio 21.1-9).
B. Guerras Justificadas – O Governo Civil tem o direito de patrocinar a guerra por motivos justos (João 18.36, Guerras de Israel). Não é necessário mencionarmos que a guerra muitas vezes começa por motivo do pecado (Tiago 4.1-2).
C. Homicídio Casual – Deuteronômio 19.5 – Morte acidental não é assassinato.
D. Auto defesa – Êxodo 22.1-4 – R Crisp, Os Dez Mandamentos.
Versículo para memorizar: Êxodo 20.13. “Não matarás”.
56.3 Resposta. O sexto mandamento proíbe tirar a própria vida (1), ou a do próximo sem razão (2), ou tudo o que inclina-se a isso (3).
Provérbios 24.11-12. “Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; se disseres. porventura não o considerará aquele que pondera os corações”.
O Valor do Sexto Mandamento
A. Esta lei tanto como as outras nos revela a nossa necessidade de um Salvador. Quem ousa dizer que nunca sentiu o desejo de prejudicar alguém (Mateus 6.21-22)?
B. Esta lei serve para diferenciar o crente verdadeiro do falso (I João 3.14-15).
C. Como cristãos a lei nos faz lembrar dos nossos deveres. Nós devemos amar e buscar o bem estar dos nossos companheiros. Se erramos quando negligenciamos a integridade física do próximo, então devemos mais ainda vigiar pelas suas almas.
D. Como cidadãos aprendemos a importância das leis justas. O aborto e a violência desencadeada na nossa sociedade devem ser combatidos. – R Crisp, Os Dez Mandamentos.
Compilado pelo Pastor Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 04/2008 e
Robson Alves de Lima 11/2011 Fonte: www.PalavraPrudente.com.br