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Pergunta 16 – A Queda levou a raça humana a que estado?

16. Pergunta. A queda levou a raça humana a que estado?

Resposta. A queda levou toda a raça humana a um estado de pecado e miséria (1).

Versículo para Memorizar: Rm 5.12, “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”.

16.1. Romanos 5.18, “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”

Adão e Eva sofreram a corrupção de sua natureza, a qual lhes trouxe ao mesmo tempo morte natural, virtual, espiritual e eterna.

A morte natural veio depois deste dia, mas tal morte era tão certa que Deus disse, “no dia que dela comeres, certamente morrerá” (Gn 2.17b). Como resultado do pecado veio a morte natural sobre Adão (Gn 3.19; 5.5) e sobre toda a sua posteridade (Rm 5.12-19; I Co 15.22; Jó 5.7). A Bíblia não conhece a morte a não ser onde o pecado existe.

A morte virtual veio imediatamente no dia que comeram do fruto proibido. A lei de mortalidade veio sobre eles no momento do pecar e as sementes da morte foram semeadas neles. Em conseqüência do pecado houve sujeição à doença, enfermidade e dissolução.

A morte espiritual é pior do que a natural. A natural acontece quando o espírito sai do corpo, a espiritual quando Deus sai do espírito. Na medida em que a alma vale mais do que o corpo, a morte espiritual é pior do que a natural. A cessação de união, comunhão e confraternização com Deus é uma calamidade tão terrível que ‘morte’ é a descrição mais adequada. A vida da alma é a sua união com o bendito Deus; a morte da alma, não a sua aniquilação, é a sua separação de Deus. A consumação da morte espiritual é morte eterna. (Pendleton, pg. 167).

A morte espiritual resultou numa natureza corrupta que espalhou-se universalmente a todos os homens (I Rs 8.46; Sl 14.1-3; Rm 3.10-18), e a todas as partes do homem, I Co 2.14; Tt 1.15; Gn 6.5; Ef 4.18; Rm 8.5-7 – Boyce, pgs.242-245.

A morte eterna é afirmada pois a condenação não é removida sem prova de inocência, justificação jurídica, ou perdão voluntário. A morte eterna é ainda afirmada pela corrupção ser removida exclusivamente por aquela purificação que destrói a raiz do pecado e restaura a natureza santa que evidencia-se em disposição reta e ações de obediência.

Versículo para Memorizar: Rm 5.12, “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”.

A morte eterna somente é eliminada por Cristo Jesus. A justificação declarada por Deus é possível unicamente pela substituição de Jesus Cristo (II Co 5.7-17-21; Rm 3.21-26). A santificação completa da corrupção pecaminosa no homem é restrita a lavagem do coração com o sangue de Jesus (II Ts 2.13,14; Tt 3.5-6; I Pe 1.18-23; Ap 1.5-6). Assim a vida eterna é outorgada ao pecador que se arrepende dos pecados e crê pela fé na obra salvadora de Cristo – Boyce, pgs. 246-247.

Sem o perdão divino, no tempo apontado por Deus, os ímpios serão julgados e a sentença judicial anunciada. Essa sentença de condenação é tão eterna quanto à bem-aventurança dos justificados por Cristo (Mt 25.46; ap 20.6, 11-15).

Versículo para Memorizar: Rm 5.12, “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”.

Compilado pelo Pastor Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 04/2008 e
Robson Alves de Lima 11/2011 Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

Published inBíbliaCatecismo de C. H. Spurgeon