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Capítulo 12: O Livro de Números

[Índice]

1. A Data e Natureza do Livro.

Este livro dá a história de Israel depois de sair do Egito e os anos que gastou no deserto de Parã por causa da sua incredulidade e infidelidade. Este livro começa contar a história de Israel um ano e um mês depois da saída do Egito. Veja Êx. 12:2, 40:2 e 17, Nú. 1:1. Então, o livro de Números aconteceu durante 38 anos e uns meses. Dt. 1:3 diz que foi 40 anos desde a saída do Egito até a entrada na terra de Canaã. Veja também o que diz em Jos. 4:19; que entraram em Canaã no primeiro mês do quadragésimo primeiro ano depois da saída do Egito.

2. O Tema do Livro.

É o serviço e o andar do povo de Deus. Nisto podemos ver a severidade e bondade de Deus. Na geração velha (que saiu do Egito) vemos a severidade de Deus, a justiça de Deus e a inflexibilidade da Palavra de Deus. Porque o povo não obedeceu Deus e sua Palavra, e por isso sofreu a correção severa de Deus. Esta geração toda (menos Josué e Calabe) morreu no deserto por causa da sua incredulidade e infidelidade. Na geração nova (que nasceu no deserto e de 20 anos para baixo) vemos a bondade de Deus e a fidelidade infalível de Deus em cumprir a sua promessa e propósito ao seu povo para dar a terra prometida a eles. Veja I Cor. 10: 1-12. Alguém sugeriu o versículo chave 10:29: “Nós caminhamos para aquele lugar, de que o Senhor disse: Vô-lo darei”.

3. O Nome do Livro.

Porque o nome Números? Porque este livro dá duas vezes que o povo de Israel foi numerado ou contado. Em 1:2-3 Deus mandou tomar a soma dos homens de 20 anos para cima que podia sair à guerra. Porque foi contado? Porque iam entrar em Canaã para conquistar a terra. A primeira vez a soma deu 603.550 homens (1:46). Deus mandou tomar a soma a segunda vez em 26:2. Esta vez deu a soma de 601.730 (26:51). A segunda vez deu menos do que a primeira vez. A primeira vez foi da geração velha que saiu do Egito e morreu no deserto, a segunda vez foi da geração nova que entrou na terra de Canaã. Notou que a soma da segunda vez deu menos do que a da primeira vez? Isto mostra o resultado de não obedecer e seguir o Senhor.

4. Esboço do Livro.

1. A Geração Velha, 1-14. 2. O Povo de Deus no Deserto. 15-20. 3. A Geração Nova. 21-36.

A Primeira Divisão do Livro – Números. 1-14.

A Geração Velha

A primeira divisão é dividida em três divisões. 1. A Numeração. 1-4. 2. A Condição Interior do Povo de Israel. 5:1-10:10. 3. A viagem para Canaã. 10:11-14:45.

1. A Numeração.1-4.

Os homens de guerra numerados. 1. Porque Israel ia entrar na terra de Canaã e lutar para conquistar os inimigos; então, era para saber quantos homens de guerra tinha para identificá-los e para que depois pudesse recrutá-los para fazer um exército. E o homem que se escondeu, para não ser contado para que pudesse evitar fazer parte do exército depois, foi o que? Covarde? Os levitas não foram numerados porque não foi para eles fazer parte do exército, porque eles eram reservados para a obra do tabernáculo exclusivamente (v. 47-51). Temos aqui autoridade bíblica para o destacamento (sorteio) militar, fazer parte do militar e a permissão para a isenção ministerial do militar. Podemos usar isto para mostrar que fazemos parte do exército espiritual do nosso capitão Jesus Cristo. Somos os soldados dele para lutar contra os inimigos da cruz. O soldado espiritual que recusa lutar e servir no exército do Senhor Jesus Cristo é o que? Para fazer parte do exército de Israel os homens tinham que provar a sua descendência de Israel ou não podia fazer parte do exército de Israel (1:18). Não foi para os estranhos e não judeus. O exército do nosso capitão Jesus Cristo é só para os salvos de verdade, que tem prova que são os filhos da descendência da Israel espiritual. Os não salvos não tem lugar no exército do Senhor Jesus Cristo.

A organização do arraial de Israel. 2. Deus mandou as tribos ficar numa ordem certa e permanente ao redor do tabernáculo. As tribos de Israel eram divididas em quatro grupos de 3 tribos com uma das tribos sendo o líder de cada grupo. Cada grupo tinha a sua própria bandeira. A bandeira de Judá; Judá, Issacar, e Zebulom ficaram ao lado do leste que é o lado da porta do tabernáculo. A bandeira de Rúben; Rúben, Simeão e Gade ficaram ao lado do sul. A bandeira de Efraim; Efraim, Manassés e Benjamim ficar ao lado do oeste. A bandeira de Dã; Dã, Aser e Naftali ficaram ao lado do norte. Os levitas e o tabernáculo ficaram no meio das dose tribos. Quando Israel estava viajando foi na ordem seguinte; a bandeira de Judá primeiro, a bandeira de Rúben segundo, os levitas e o tabernáculo terceiro, a bandeira de Efraim quarto, e a bandeira de Dã quinto. O acampamento e a viajem sempre ficaram nesta ordem. Algumas coisas sobre tudo isto.

1. “Deus não é Deus de confusão, senão de paz”. A obra de Deus sempre foi feita e ainda deve ser feita “decentemente e com ordem”. Nenhuma obra feita no nome dele que tem confusão, desordem e falta de decência é dele.

2. É Deus que determinou a ordem certa do acampamento. Nosso dever é manter a ordem dele sem mudar nada.

3. Como cada grupo dos israelitas reuniram-se ao redor da sua bandeira e líder para servir o Senhor; os crentes deve reunir-se ao redor da bandeira e líder Jesus Cristo para servir o Senhor.

4. Devemos viajar unidos uns aos outros crentes com nosso Líder neste mundo estranho.

5. O tabernáculo sempre ficou no meio do povo de Deus. O Senhor Jesus Cristo e a sua igreja deve ser o lugar focal da vida dos crentes.

6. Judá ficou na frente e na porta do tabernáculo. Jesus Cristo era da tribo de Judá; Ele é chamado o leão da tribo de Judá. Simbolicamente mostra que Jesus Cristo está na frente guiando seu povo e que nos encontra na sua igreja para ter comunhão conosco sempre.

Os levitas. 3-4. Deus pela sua graça soberana e livre escolheu a tribo de Levi para ser o sacerdócio de Israel. Os levitas tinham mostrado a sua fidelidade quando Israel fez o bezerro de ouro e os levitas se ajuntaram a Moisés para ficar contra os infiéis (Êx. 32:25-29). Eles foram ordenados para ser o sacerdócio de Israel. Estes eram escolhidos para ficar no lugar dos primogênitos de Israel toda. Na páscoa do Egito Deus tinha ordenado os primogênitos para ser seus servos especiais. O total dos levitas deu 22.300. Em 3:39 dá o total de 22.000 só. Porque? Parece porque 300 deles eram primogênitos e não contados com os outros para ser resgatados. Deus tinha mandado contar todos os primogênitos de todas as tribos de Israel (que deu 22.273) e resgatar a diferença entre os levitas todos (que deu 22.000) e os primogênitos todos de Israel. A diferença era 273 homens que foram resgatados por cinco siclos de cada homem. Este dinheiro foi entregue a Aarão e seus filhos para ser usado no serviço do tabernáculo.

Os filhos de Coate tinham o cargo de cuidar os móveis do tabernáculo. Os filhos de Gérson tinham o cargo de cuidar o tabernáculo mesmo e as cortinas todas. Os filhos de Merari tinham o cargo de cuidar as tábuas, seus varais, as colunas, as bases, suas estacas, suas cordas, e todos os seus instrumentos. Eleazar, o filho de Aarão, tinha o cargo de cuidar o azeite, o incenso, a oferta dos alimentos, o azeita da unção e o cargo de todo o tabernáculo, ou de superintender a obra de Coate. Itamar, o filho de Araão, tinha o cargo de superintender a obra de Gérson e Merari. Aarão era o sumo sacerdote sobre todos. Veja algumas coisas sobre isto.

1. É Deus que determina o serviço de cada um dos seus servos.

2. Todo serviço de Deus é importante. Não há nenhum que está sem importância.

3. Todo servo de Deus é responsável para cumprir o seu próprio cargo com toda fidelidade. Deve se preocupar com o cargo seu dado por Deus.

4. Somente 8.580 homens do total dos levitas numerados (22.300) foram qualificados, preparados e aceitados para o serviço do tabernáculo. Eram mais desqualificados do que qualificados. Ainda continua do mesmo jeito. Na obra de Deus há mais crentes desqualificados, despreparados e indispostos do que qualificados, preparados e dispostos para o serviço de Deus. Isso não é novidade, sempre foi e ainda é do mesmo jeito e em toda época do povo de Deus.

2. A Condição Interior do Povo de Israel. 5:1-10:10.

A imundícia do povo. 5. Deus tinha ordenado a ordem do arraial de Israel ao redor do tabernáculo e a obra do sacerdócio dos levitas. Agora ele dá a condição interior do povo de Israel. A fidelidade na obra de Deus é importante, mas também a condição espiritual do povo de Deus que faz a obra de Deus é importante.

O leproso, toda pessoa que teve fluxo e o contaminado por um morto era para ser lançado fora do arraial de Israel. Mostra para nós a necessidade de manter a obra de Deus pura. Paulo disse em I Cor. 5:13: ” Tirai pois dentre vós o iníquo”. Nesta passagem Paulo fala sobre a necessidade da disciplina na igreja para manter a sua igreja pura para fazer a sua obra aqui no mundo. Os obreiros de Deus tem que se separar da coisa e da pessoa imunda. Em Israel no caso de pecar, a pessoa tinha que confessar seu pecado e ajeitar o seu erro (v. 7). Não foi bastante somente para reconhecer o erro e pecado, mas tinha que ajeitar o dano que fez pelo pecado. Podemos aplicar esta verdade para as coisas de Deus hoje em dia. Confessar o pecado publicamente está certo, mas também devemos ajeitar o dano que nosso pecado criou na vida dos outros. Podemos aplicar esta parte sobre acrescentar a quinta parte ao dízimo??

Nos v. 12-31 dá a regra de acusar a esposa de infidelidade ao seu marido. Tudo isto mostra para nós hoje em dia o cuidado e a seriedade de acusar alguém de pecado. A pessoa acusada de pecado que é culpada deve sofrer a conseqüência do seu pecado. Mas a pessoa acusada que não é culpada deve ser justificada e defendida, e o acusador deve pedir desculpas pela acusação. Acusar alguém de pecado é uma coisa tão séria e deve ser feito com muito cuidado e evidência. O v. 31 indica que o homem que acusa injustamente uma pessoa de pecado é culpado de iniqüidade.

A lei do Nazireu. 6. O nazireu foi um homem que se dedicou, consagrou e devotou a Deus voluntariamente. Na Bíblia há uns homens que fizeram o voto de nazireu; Sansão, Samuel, João Batista e Paulo. O voto do nazireado podia ser durante a vida toda ou somente por um tempo limitado. O homem que fez o voto de ser nazireu aceitou as seguintes coisas.

1. Recusar comer todo produto que era da vinha de uva. Abster da vinha fala da separação dos prazeres da vida.

2. Não cortar o cabelo durante o nazireado. Deixar crescer o cabelo fala sobre sofrer a vergonha, desgraça e vitupério de ser de Cristo. Porque o cabelo crescido no homem é vergonha e desgraça. Por isso simboliza a desgraça e vergonha que o crente sofre porque é de Cristo pelo mundo.

3. Se separar dos mortos. A separação dos mortos simboliza que o crente deve ser separado de toda coisa imunda ou pecaminosa.

O voto do nazireu foi aceitado voluntariamente. Como o crente em Cristo deve aceitar voluntariamente ser o servo de Cristo separado para o seu serviço.

As ofertas dos príncipes na dedicação do tabernáculo. 7. Os príncipes de Israel trouxeram ofertas voluntárias para a obra do tabernáculo. Parece que foi uma coisa além do dízimo para mostrar a sua devoção ao Senhor. Ainda esta é uma coisa boa, trazer as ofertas voluntárias (além do dízimo) ao Senhor para a obra de Deus.

A consagração dos levitas. 8. Os homens que iam fazer o serviço divino do tabernáculo tinham que ser consagrados ao Senhor. Como? Pelo sangue, pela água e pelo raspar o corpo todo. Tudo isto fala para nós que os servos de Deus tem que ser purificados pelo sangue de Cristo primeiramente, e também puros na vida (lavar na água que é a Palavra de Deus e o cortar de toda coisa imunda da vida).

Diz nesta passagem que a idade do serviço do sacerdotes era de 25 anos aos cinqüenta anos de idade. Em 4:3 diz de 30 a 50 anos de idade. Parece que os primeiros cinco anos eram anos de treinamento. Depois eles serviram durante 20 anos. Provavelmente os sacerdotes de 50 anos para cima se tornaram os professores dos novos.

Regras acerca da páscoa. 9. Deus deu de novo como foi que ficou a observação da páscoa anualmente. Deve procurar as verdades representadas pela páscoa em Êxodo 12.

A coluna de nuvem e de fogo sempre ficou no meio do povo iluminando e guiando o seu caminho. O povo tinha que ser sempre pronto para viajar para onde Deus guiasse. Deus ainda guia e ilumina o seu povo hoje em dia pelo Espírito Santo.

As duas trombetas de prata. 10:1-10. Deus mandou fazer duas trombetas de prata para convocar Israel e para a partida dos arraiais. As duas trombetas tocando ao mesmo tempo era o sinal para a congregação de Israel reunir-se à porta do tabernáculo (v.3). Uma trombeta só tocando era o sinal para os príncipes reunirem-se. As duas trombetas retinindo foi o sinal para fazer uma partida. As duas trombetas podem simbolizar o ministério que fala a Palavra de Deus instruindo o povo de Deus. Veja I Cor. 14:3-10 e especialmente v. 8.

3. A viagem para Canaã. 10:11-14:45.

A partida de Israel para Canaã. 10:11-36. Agora Israel começou sua viagem para a terra prometida, foi no segundo ano, no segundo mês, ao dia vinte do mês depois de sair do Egito que partiu (v. 11). Deus guiou o povo até o deserto de Parã. Logo depois o povo começou murmurar novamente.

As murmurações dos Israelitas. 11. O povo logo murmurou contra Deus e por isso Deus se irou e o fogo dEle consumiu alguns deles. Mostra que Deus não se agrada com murmuração. O vulgo (v. 4) que estava no meio deles começava lembrar e desejar a comida do Egito. Não estava satisfeito com a provisão de Deus (maná). O vulgo era a gente não judeu que saiu do Egito com eles que estava reclamando. Este povo ainda hoje em dia dá problema. Simbolicamente são os não salvos que andam no meio dos salvos, mas não ficam satisfeitos com nada que é de Deus e só ficam reclamando, murmurando e criando problemas no meio do povo de Deus. Este tipo de pessoa nunca fica satisfeita com as coisas de Deus, porque não é do povo de Deus, não é convertido. Por isso Moisés ficou muito desencorajado e queria para Deus matá-lo. A maneira mais certa e rápida para deixar um pastor desencorajado é para o povo de Deus começar murmurar e reclamar contra Deus. Moisés disse que não podia carregar toda esta obra sozinho e por isso Deus mandou Moisés escolher 70 homens fiéis e provados como sendo já fiéis na obra de Deus para ajudá-lo no cuidado do povo de Deus.

Veja que Deus mandou codornizes durante um mês para este povo rebelde. O povo ficou ainda pior porque ficou cobiçoso demais e por isso Deus feriu os cobiçosos com uma praga e muitos morreram. Cobiça não tem lugar entre o povo de Deus.

A rebelião de Miriã e Aarão. 12. Para deixar tudo pior Miriã e Aarão reclamaram contra Moisés por causa da sua esposa. Esta reclamação foi somente uma maneira de cobrir a verdadeira reclamação; que não foi só Moisés que recebeu a revelação de Deus sobre a sua vontade. Eles estavam duvidando a sua posição como líder ordenado por Deus de Israel. Mas Deus ouviu tudo e logo justificou o seu homem (v. 4-10) e mostrou a sua ira contra eles dando para Miriã lepra. É perigoso mexer com o homem ordenado por Deus para ser o líder do seu povo. Miriã ficou boa somente quando Moisés orou a Deus por ela. Com certeza Aarão e Miriã aprenderam uma lição boa naquele dia.

Os dose homens enviados para espiar a terra de Canaã. 13. Agora o povo de Israel chegou ao lugar chamado Cades Barnéia no deserto de Parã. Daqui Moisés mandou dose homens para espiar Canaã porque agora ia invadir e conquistar a terra dada por Deus a eles. Veja o que acharam lá nos v. 21-27. Mas dez dos dose espiões disseram que era impossível vencer o povo da terra porque era forte e grande (v. 28-29). Só dois voltaram dizendo que era possível vencer este povo pela força de Deus; Josué, v. 14:6 (de Efraim) e Calebe v. 13:30 (de Judá). A incredulidade deste povo ficou sem jeito mesmo. Por isso esta geração toda morreu no deserto gastando sua vida inutilmente. É isso mesmo que a incredulidade faz na vida do crente, deixa a sua vida inútil e só passando tempo no deserto realizando nada.

A incredulidade de Israel. 14. Quando a congregação de Israel ouviu a reportagem dos dez espiões quis desistir logo e esquecer tudo e voltar para o Egito. Hb. 3:8 chama isto a provocação, o dia da tentação no deserto. Porque quando o povo duvidou que o poder de Deus podia capacitá-lo para cumprir a sua vontade, ficou sem jeito. Muito crente está falhando ano após ano porque duvida que Deus possa operar na sua vida pelo seu grande poder a sua vontade. Em vez de ir para frente vencendo e conquistando os inimigos e problemas para cumprir a sua vontade, está voltando para trás e morrendo no deserto da desobediência. Muitos estão temendo os inimigos e por isso deixando de cumprir a vontade de Deus e isto deixa-os parados e derrotados sempre. Veja que Moisés orou pelo povo e Deus perdoou seu pecado, mas não tirou a sua correção. Porque? Porque era o pecado para a morte. Veja I João 5:16. Deus pronunciou claramente que esta geração toda ia morrer no deserto de vinte anos para cima menos Calabe e Josué. Logo os espiões morreram de uma praga (v. 37). O resto desta geração morreu no deserto durante 38 anos realizando nada. No dia seguinte o povo disse que ia fazer a vontade de Deus e ia mesmo conquistar a terra, Moisés disse a eles para não ir, porque Deus não estava mais com eles. Mas eles insistiram, e sua derrota foi grande. Ó irmãos vamos servir o Senhor e cumprir a sua vontade sempre confiando no seu poder, mas nunca duvidando que ele possa nos capacitar. A alternativa é terrível!

A Segunda Divisão do Livro – Números. 15-20.
O Povo de Deus no Deserto

A segunda divisão é dividida em seis divisões. 1. A Repetição de Diversas Leis para a Terra de Canaã. 15. 2. A Rebelião de Coré. 16. 3. A Vara de Aarão que Floresceu. 17. 4. Os Levitas Confirmados nos Seus Deveres e Responsabilidades. 18. 5. A Ordenança da Novilha Ruiva (Vermelha). 19. 6. A Morte de Miriã, O Pecado de Moisés, O Pecado de Edom e A Morte de Aarão. 20.

1. A Repetição de Diversas Leis para a Terra de Canaã. 15.

Neste capítulo repete algumas leis e instruções anteriormente dadas para a entrada na terra de Canaã. v. 1-31. É uma coisa notável que quando esta geração do povo de Deus não ia entrar mais na terra de Canaã, Deus deu algumas leis e instruções para quando a entrada na terra de Canaã (v. 2). Deus cumpriu a sua promessa de dar esta terra para Israel, somente não foi para esta geração. Deus é fiel à sua promessa apesar do povo. Leia Rm. 11:29 e Fl.1:6.

O homem que apanhou lenha no dia de sábado. v. 32-36. Nos v. 30-31 Deus tinha falado sobre a pessoa que fez uma coisa teimosamente contra o Senhor e a sua Palavra sabendo que era a pena de ser expulsada do meio do seu povo. Agora tem um exemplo disto mesmo. Esta pessoa não pecou ignorantemente, porque sabia melhor mesmo e fez desprezando e desobedecendo Deus de propósito. Por isso não foi pecado trivial nem insignificante. Por isso Deus mandou apedrejar este homem e Israel cumpriu o mandamento de Deus e o homem morreu (disciplina necessária). Mostra a natureza verdadeira da lei de Deus e sua severidade. A lei de Deus condena, é Cristo que salva da lei de Deus.

O cordão de azul. v. 37-41. Deus mandou botar nas bordas das vestes franjas e nas franjas das bordas um cordão azul. Azul é a cor celestial. Simboliza que os servos de Deus devem ser de uma obediência e caráter celestial e separados dos desejos e ambições mundanos. Há judeus que fazem isto ainda, mas normalmente na roupa íntima.

2. A Rebelião de Coré. 16.

No Novo Testamento em Judas 11 é chamado a Contradição de Coré. Sem dúvida nenhuma o que Coré e os outros fizeram era uma ofensa tão errada, porque mais ou menos 15.000 pessoas morreram por isso. Coré era a cabeça desta rebelião e contradição e já da família dos coatitas e por isso servos do tabernáculo. Foi uma tentativa de tomar a conta do sacerdócio dado a Aarão por Deus, ataque contra a liderança de Moisés e Aarão, e uma tentativa de estabelecer uma outra ordem sacerdotal sem a autoridade de Deus. Pela maneira que Moisés falou nos v. 8-14 parece que o motivo de Coré nisto foi inveja de Moisés e Aarão, insatisfação com a posição dada a eles no serviço do tabernáculo, desejo para assumir o sacerdócio e acusação contra Moisés de ter a culpa de não entrar na terra prometida. Foi uma afronta contra os homens ordenados, apontados e nomeados por Deus e por isso uma afronta contra Deus mesmo primeiramente. Vamos ver que é uma ofensa séria para ficar contra os homens fiéis designados por Deus para liderar o seu povo. Para demonstrar qual dos dois (Coré e seus ou Moisés e os Levitas) Deus tinha escolhido foi marcado o dia seguinte para os dois trazerem nos seus incensários fogo e incenso para se apresentar perante o Senhor na porta da tenda da congregação. Naquele dia Coré, Datã e Abirão com suas esposas, filhos e crianças ficaram nas portas das suas tendas esperando a decisão até depois de ser avisados da conseqüência do seu pecado (v. 27-30). Ó que ousadia e teimosia que este povo mostrou até o fim contra Deus e seus escolhidos. O Senhor mostrou naquele dia a sua decisão quando mandou a terra debaixo deles abrir a sua boca e os engoliu e eles desceram vivos ao abismo (Seol, que é Hades no Novo Testamento), e depois a terra se fechou novamente (v. 31-34). Além disto foi um fogo que saiu do Senhor consumindo 250 homens rebeldes que ofereceram incenso (fogo estranho, v. 35). Deus mostrou quais foram seus escolhidos para fazer o serviço do tabernáculo e que Moisés foi enviado pelo Senhor para fazer todos estes feitos e que do coração de Moisés não procederam nenhum deles, exatamente como Moisés tinha falado (v. 28). O povo todo ficou com medo e foi para casa, mas isto durou pouco tempo. Porque no dia seguinte o povo já estava acusando Moisés de matar o povo do Senhor (v. 41-43). Quem foi que fez isto, Moisés? Foi Deus que fez! Esta rebelião do povo provocou o Senhor para uma grande indignação e Ele mandou uma praga para destruir o povo (v. 44-46). Nesta praga 14.700 pessoas morreram. Moisés e Aarão fizeram sacrifício para o povo e somente por isso todos não morreram (v. 47-48). Somente por causa do sacrifício de Cristo todos os pecadores não morrem. Como é que é uma coisa séria para rejeitar a liderança escolhida (o ministério) por Deus. Ainda pior é rejeitar seu Filho Jesus Cristo, o Salvador mandado por ele.

3. A Vara de Aarão que floresceu. 17.

Deus confirmou a sua escolha dos Levitas para servir como o sacerdócio de Israel com dose varas (uma de cada tribo) postas no tabernáculo, dizendo que a vara da tribo escolhida ia florescer. Pela manhã a vara de Aarão não só floresceu, mas também produziu flores, brotou renovos e deu amêndoas. O povo reconheceram a escolha de Deus com uma depressão muito grande, porque agora souberam que iam morrer no deserto. E morreu mesmo no deserto, porque foi a correção do Senhor que ninguém podia mudar. Uma lição simbólica: a vara de Aarão fala do nosso Sumo Sacerdote Jesus Cristo e a sua ressurreição dos mortos. Esta é a prova de todas as provas que Jesus Cristo é o Salvador verdadeiro e único. Toda religião falsa com seu líder é uma vara totalmente morta. Jesus Cristo provou que ele é Sumo Sacerdote-Salvador verdadeiro e único publicamente para sempre pela sua ressurreição.

4. Os Levitas Confirmados nos Seus Deveres e Responsabilidades. 18.

Deus mandou Aarão e seus filhos ser os sacerdotes para fazer a obra do tabernáculo (sacrifícios e adoração, etc.) e os levitas para todas as outras coisas. Deus mandou sustentar os levitas no seu trabalho pelos dízimos do povo de Deus (não receberam herança de terra). O dízimo dos dízimos recebidos pelos levitas era para sustentar Aarão e seus filhos no seu trabalho (v. 25-28). Leia I Cor. 9:7-14.

5. A Ordenança da Novilha Ruiva (Vermelha). 19.

Parece que Deus deu esta ordenança como a conseqüência da rebelião de Coré. Porque depois da praga que matou milhares de pessoas os judeus tinham que cuidar os mortos e por isso ficaram sujos porque tinham contato com os cadáveres deles e tinham que ser limpos para fazer o serviço de Deus depois. Então, Deus deu esta ordenança com este fim. A novilha foi queimada e as cinzas misturadas com água e esta água espargida nos imundos para purificá-los. Esta água foi chamada a água da separação.

Hebreus 9:13-14 fala que esta ordenança é simbólica da morte do Senhor Jesus Cristo pelo pecador. Vamos ver como.

1. A novilha foi sem defeito. Como foi também Jesus Cristo, imaculado e incontaminado.

2. Uma novilha sobre a qual não tinha sido posto jugo. O jugo é posto sobre um animal para dominar e vencer a sua natureza selvagem e rebelde e obrigar sujeição. Isto foi desnecessário com o Senhor Jesus Cristo, porque ele não tinha a natureza rebelde e se sujeitou a Deus voluntariamente.

3. A novilha tinha que ser ruiva (vermelha). Com certeza isto fala do fato que o Senhor Jesus Cristo derramou o seu sangue na cruz para salvar o pecador.

4. A novilha foi sacrificada fora do arraial. Jesus Cristo foi sacrificado também fora da porta (Hb. 13:12).

5. O sangue do sacrifício foi espargido sete vezes para a frente da tenda da congregação. A expiação do Senhor Jesus Cristo pelos eleitos é perfeita (número 7).

6. A água da separação foi espargida nas pessoas contaminadas com cadáver para limpá-las. As cinzas da novilha foram guardadas para ser usado continuamente para limpar os imundos. Jesus Cristo foi crucificado (sacrificado) uma vez para sempre e isto dá para salvar os eleitos eternamente. Mais depois o salvo se contamina com a sujeira deste mundo, e a água da separação fala sobre a purificação que o crente tem disto na sua vida diária (I João 1:7). A base desta purificação é o sacrifício do Senhor Jesus Cristo (as cinzas da novilha), a água fala sobre a Palavra de Deus que o Espírito Santo usa na vida do salvo para nos purificar mais e mais. As cinzas da novilha foram guardadas para ser usadas sempre para a purificação do povo. O crente em Cristo tem perdão e purificação do pecado completo e contínuo sem limite.

6. A Morte de Miriã, O Pecado de Moisés, O Pecado de Edom e A Morte de Aarão. 20.

Começando com capítulo 20 do livro de Números é o fim das jornadas de Israel no deserto. Porque capítulo 20 começa contar a história de Israel quando chegou a segunda vez em Cades Barnéia para entrar em Canaã. Sabemos isto porque neste capítulo conta a morte de Aarão, e no capítulo 33:38 diz que Aarão morreu no ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito. Então a Bíblia passa quase totalmente por cima dos eventos que aconteceram no deserto durante este período de tempo de 38 anos das jornadas de Israel no deserto. Porque? Porque o tempo que o povo de Deus gasta no deserto espiritual por causa da sua infidelidade e incredulidade é tempo perdido, gastado por nada, sem valor, e que Deus nem considera como sendo importante. Deus nos ajuda para não ficar no deserto espiritual perdendo tempo.

A morte de Miriã. v. 1. O povo de Deus da velha geração estava morrendo no deserto por causa da sua incredulidade e infidelidade um por um exatamente como Deus tinha dito. Ó que coisa triste!

O pecado de Moisés. v. 2-13. Quando chegaram em Cades não tinha água e por isso o povo de Deus começaram murmurar e reclamar contra Moisés e Aarão. Este povo também reclamou demais e lembrou do Egito com desejo para estar lá novamente. Depois de tanto tempo assim? Moisés e Aarão foram à porta da congregação e se lançaram sobre os seus rostos para falar com o Senhor e receber o conselho dele. Deus mandou Moisés para tomar a vara, ajuntar a congregação de Israel com Aarão e falar à rocha perante os olhos deles, e assim a rocha daria a sua água a Israel para beber suficiente. Aqui foi quando Moisés pecou e este pecado não deixou Moisés também entrar na terra prometida. Este pecado de Moisés desfigurou uma carreira exemplar. Depois de servir o Senhor durante 80 anos, Moisés falhou assim tristemente. Deus disse a natureza do pecado dele no v. 12: “Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado”.

Nas seguintes maneiras Moisés não santificou o Senhor diante de Israel.

1. Moisés perdeu a calma e fez umas coisas erradas (Sl. 106:32-33).

2. Moisés falou com o povo em vez de falar com a rocha (v. 10).

3. Moisés considerou como mérito seu o fazer da água sair da rocha (v. 10).

4. Moisés feriu a rocha duas vezes com a vara em vez de falar com a rocha só.

5. Moisés arruinou o simbolismo da salvação em Cristo.

Deus exige dos líderes do seu povo uma obediência fiel. Só porque um homem tem servido o Senhor fielmente durante muitos anos, não significa que não pode cair. “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia”, I Cor. 10:12. Pelo pecado de ferir a rocha duas vezes em vez de falar com a rocha Moisés arruinou o simbolismo da salvação que os salvos tem em Cristo Jesus. Cristo (a rocha, I Cor. 10:4) foi ferido uma vez para salvar eternamente os eleitos, e não é necessário para ele ser ferido outra vez, porque o sacrifício dele feito uma vez é bastante para salvar os seus para sempre (Hb. 10:10-14). O ferir da rocha por Moisés a segunda vez simbolizou o contrário. Depois de ser salvo para o crente receber o perdão dos seus pecados diários, é só preciso falar com Cristo (a rocha) confessando os seus pecados e “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”, I João 1:9.

O pecado de Edom v. 14-22. Israel pediu Edom permissão para passar pela sua terra para entrar em Canaã, porque Edom ficou entre Israel e Canaã. Israel prometeu não passar pelo campo, nem pelas vinhas, nem beber a água dos poços, mas ir somente pela estrada real. Edom recusou a passagem de Israel pela sua terra com ameaça de guerra. Edom era da descendência de Esaú. Seu pecado era um grande erro contra Israel e Deus. Leia Sl. 137:7 e Ob. 10-14.

A morte de Aarão. v. 23-29. Israel viajou até o monte Hor depois de ser recusado por Edom e lá Deus falou com Moisés e Aarão que Aarão ia morrer lá e não entrar na terra de Canaã, “porquanto rebeldes fostes à minha ordem, nas águas de Meribá”. Isto mostra que não foi só Moisés que pecou em 20:7-13, mas também Aarão. Note v. 12. Aarão tinha 123 anos de idade quando morreu (Nm. 33:39). O seu filho Eleazar ficou o Sumo Sacerdote pela ordem de Deus.

A Terceira Divisão do Livro – Números. 21-36.
A Geração Nova. 21-36

A terceira divisão é dividida em três divisões. 1. A Viagem Nova Começada. 21-25. 2. A Numeração Nova. 26-27. 3. A Instrução Nova. 28-36.

1. A Viagem Nova Começada. 21-25.

Viajando para Canaã. 21. A geração velha já morreu inclusive Aarão e em pouco tempo Moisés ia morrer. Então, Deus começou levar Israel na direção de Canaã novamente.

Primeiramente, vemos que Deus ouviu a voz de Israel (v.2- 3) e entregou nas suas mãos os cananeus. Durante as jornadas no deserto isto não aconteceu, porque a velha geração estava andando fora da vontade de Deus. Agora tudo ficou diferente, porque a nova geração estava seguindo o Senhor.

Segundamente, vemos que houve vitória em vez de derrota. Era onde antes sofreu uma grande derrota (14:45) que agora ganhou uma grande vitória (21:3). Quando o filho de Deus não anda no centro da sua vontade só pode esperar derrota.

Terceiramente, vemos que Israel por causa do mal tratamento de Edom e a viagem por isso mais cumprida caiu no velho pecado de murmurar (v. 4-9). Por isso Deus mandou serpentes ardentes no meio do povo e por isso muitos morreram e estavam morrendo. Observa o perigo que o crente tem quando está no meio da prova e tribulação, murmurar contra Deus em vez de olhar para ele em confiança. Pode estudar o simbolismo sobre as serpentes ardentes no meu estudo em João 3.

Quartamente, vemos que depois de murmurar e ser corrigido por isso, continuou a sua viagem para Canaã (v. 10-16). Este povo era diferente da primeira geração, eles aprenderam através dos erros em vez de continuar neles.

Quintamente, vemos que eles cantaram um cântico de vitória e confiança ao Senhor em vez de recusar, duvidar e rebelar contra o Senhor como a velha geração tinha feito (v. 17-35). É por isso que no resto deste capítulo vemos que o povo de Deus gozou na vitória dada “por Deus”.

Balaque e Balaão. 22-24. Balaque, o rei de Moabe, ficou com medo de Israel por causa das suas vitórias dadas por Deus contra os seus inimigos. Por isso Balaque chamou e subornou um profeta chamado Balaão para amaldiçoar Israel. Balaão é o profeta (pregador ou pastor simbolicamente) que é mercenário que só pensa em si e na coisa que possa ganhar pela obra que faz. Isto é chamado no Novo Testamento “o caminho de Balaão” (II Pd. 2:15). Como todo profeta falso Balaão não teve conhecimento certo das coisas de Deus, e isso é chamado no Novo Testamento “o engano de Balaão” (Jd. 11). A “doutrina de Balaão” (Ap. 2:14) é o que Balaão tentou fazer quando não conseguiu amaldiçoar Israel, levar o povo de Deus para pecar contra o Senhor que traz a correção do Senhor sobre eles (Nm. 31:16 com 25:1-3). Balaão tentou amaldiçoar Israel por causa do prêmio oferecido a ela por Balaque, mas cada vez abençoou Israel em vez de amaldiçoá-lo. Quando Deus está abençoando o seu povo, ninguém pode fazer o contrário.

O pecado de Israel através da doutrina de Balaão. 25. Através do conselho de Balaão as filhas dos moabitas e dos midianitas seduziram Israel para prostituir-se com a religião falsa deles e praticar prostituição com elas. Por isso Deus mandou tirar as cabeças das pessoas culpadas. Moisés mandou os juízes de Israel cumprir a vontade de Deus e 24.000 pessoas morreram. Note o que Finéias, o filho de Eleazar, fez (v. 8). Pela coisa feita por Finéias a ira de Deus se acalmou. Devemos ver aqui o perigo constante do povo de Deus para entrar no pecado e que deve ser a nossa reação.

2. A Numeração Nova. 26-27.

Israel foi numerado a segunda vez porque era uma nova geração que ia entrar em Canaã. A numeração era para saber quantos homens de guerra tinha em Israel (601.730, 26:51). Veja v. 64-65.

No capítulo 27 tem a questão da herança das filhas de Zelofeade que eram da tribo de Manassés. Elas eram as únicas filhas da família e tinha que ser resolvido se pudessem receber a herança da família no lugar dos homens, porque o pai delas não tinha filhos, só filhas. Moisés buscou a vontade de Deus, e Deus disse que podiam.

Deus falou com Moisés que brevemente ia morrer (27:12-23), que Josué ia assumir a liderança de Israel e os últimos conselhos para entregar a Israel antes da sua morte. Estes conselhos ficam em Nm. 28-36 e Dt. 1-34. Leia Nm. 36:13, Dt. 1:1-3 e 34:1-12.

3. A Instrução Nova. 28-36.

Veja algumas coisas.

1. Cps. 28-29 dão uma repetição das leis acerca das ofertas e das festas para ser observadas.

2. Cp. 30 dá a lei sobre diversos votos: dos homens (v. 1-2); das moças (v. 3-5); das noivas (6-8); das viúvas (v. 9); das casadas (v. 10-16).

3. Cp. 31 tem a destruição dos Midianitas. Deus mandou matar eles todos (menos as virgens) inclusive Balaão. Porque? Porque deram ocasião pelo conselho de Balaão a Israel transgredir contra o Senhor no caso de Peor (v. 16).

4. Em 32 as tribos de Rúben, Gade e Manassés pediram e receberam a terra de Gileade por sua herança. Era certo isto? Parece que não, porque seria melhor ficar por dentro das fronteiras da terra prometida. Nota a desculpa deles por isso (v. 1, 18-25). Muito crente quer fazer isto, ficar vivendo na beira das coisas de Deus.

5. Em 33 há um resumo das jornadas de Israel no deserto.

6. Em 34 há as instruções das fronteiras da terra prometida.

7. Em 35 Deus disse que os levitas receberem 48 cidades e seus arrabaldes como a sua herança. Seis destas cidades eram para ser as cidades de refúgio.

8. Em 36 as filhas de Zelofeade perguntaram sobre a sua herança no caso se casassem. Deus mandou para elas casar-se somente na sua própria tribo para garantir que a herança ficasse da família.

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