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Estudo sobre Gênesis 47

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INTRODUÇÃO

Ainda que os propósitos de Deus se desdobrem de forma lenta, eles nunca deixam de ser executados. Vemos aqui Israel entrando no Egito e quatrocentos anos mais tarde, eles sairiam de lá de acordo com a promessa divina, [Gênesis 15:13-14]. Quantas vezes o povo de Deus, em meio as provações, se esquecem de que fazem parte de um plano muito mais abrangente.

I. UMA ENTREVISTA COM FARAÓ – VERSÍCULOS 1-4.

O Faraó é tratado com muito respeito, e nada é duvidado. Os filhos de Deus nunca deveriam provocar ou irritar desnecessariamente aqueles que exercem autoridade [Romanos 13:1-7]. Alguns pensam que o Evangelho lhes dá o direito de desprezarem as leis humanas. Nós deveríamos, no entanto, reconhecer que a autoridade de Deus está presente na legítima e justa forma de governo.

José trouxe cinco dos seus irmãos para uma reunião com o Faraó. Provavelmente, o restante estaria cuidando do rebanho. Estes cinco deveriam comunicar estas três coisas ao Faraó:

A. Eles eram pastores. Baseado em Gênesis 46:34, esta era sem dúvida uma confissão difícil de fazer.

B. Eles eram apenas peregrinos e não tinham intenções de serem naturalizados. José parece ter entendido a importância de Israel permanecer separado como nação. Nós podemos ver nisso tudo uma figura da separação que o Cristão deve ter do mundo [I Pedro 2:9, João 15:19].

C. Eles desejavam habitar em Gósen.

II. O PRONUNCIAMENTO DO FARAÓ – VERSÍCULOS 5-6.

O Faraó gentilmente manteve a sua promessa, ainda que isto representasse muito pouco comparado com o benefício que José trouxe ao Egito. José não tinha interesse de que seus irmãos trabalhassem para o Faraó. Ele desejava que o povo de Israel ficasse separado dos Egípcios.

III. O MENOR É ABENÇOADO PELO MAIOR – VERSÍCULOS 7-10.

O Faraó era o homem mais poderoso na terra, entretanto, não podemos ler esta passagem sem ficarmos impressionados pelo fato dele ter encontrado um homem superior a ele. Isto é confirmado em Hebreus 7:7, onde a grandeza de Melquisedeque é demonstrada quando ele abençoa Abraão. È mencionado duas vezes que Jacó abençoou o Faraó. As pessoas deste mundo, pouco ou nada sabem sobre o que a eternidade revelará a respeito da verdadeira e relativa grandeza [Daniel 12:3; Provérbios 10:7]. Se esforce para ser grande aos olhos de Deus.

Note as palavras de Jacó para o Faraó:

A. Ele abençoou o Faraó – Sem dúvida esta benção era uma invocação ao Deus Todo-Poderoso. Os santos deveriam tanto desejar quanto orar para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre a vida de outras pessoas [I Timóteo 2:1-2].

B. Jacó explicou que os seus dias tinham sido poucos. A vida mais longa que alguém possa ter, é curta, quando comparada com a eternidade. Nenhum homem chegou a viver por mil anos, que aos olhos de Deus é apenas como um dia [II Pedro 3:8].

C. Jacó explicou que os seus dias tinham sido maus (cheio de tribulações e preocupações). A vida é difícil e cheia de tribulações [Jó 14:1]. Muitas vezes nós agimos como Jacó e aumentamos a nossa carga por não buscarmos a direção de Deus para as nossas vidas [Provérbios 3:5-6]. Tenha compaixão de qualquer pessoa que não tenha Deus para confortá-lo nesta vida [II Coríntios 4:17].

Não devemos pensar que Jacó estava expressando ingratidão ou tendo uma atitude negativa para com a vida. Por duas vezes ele usar a palavra peregrinação, ele dá a entender que a sua real e futura esperança é de ordem espiritual. Nós, como Cristãos, também reconhecemos que até que cheguemos ao céu, nos importa passar por muitas tribulações [Atos 14:22].

IV. A DIVINA PROVISÃO – VERSÍCULOS 11-12.

Os caminhos de Deus às vezes nos parecem estranho, embora Ele faça com que tudo coopere para o nosso bem [Romanos 8:28]. Aqui Jacó aprendeu que a provação sofrida pela perda de José foi um meio pelo qual eles foram salvos da fome. Que aprendamos a dar graças mesmo quando não compreendemos [I Tessalonicenses 5:18].

V. A FOME – VERSÍCULOS 13-22.

A passagem nos mostra que somente a visão profética de José é que foi capaz de salvar a nação do Egito e a terra de Canaã da fome. É só pensarmos um pouco e veremos que o plano utilizado para alimentar o povo não era cruel, como talvez possa parecer. E também não expressava nenhum ressentimento. Em uma situação onde todos dependem da ajuda do governo, a administração deve ser muito criteriosa. (A preferência dada ao sacerdote pagão estava além do controle de José).

VI. OS IMPOSTOS – VERSÍCULOS 23-26.

Enquanto a fome fosse extinguida, José planejou um sistema para restaurar a agricultura. Este plano demonstra que José não tratava injustamente o povo. O governo fornecia a semente e cobrava vinte por cento da produção como imposto. Se você pensa que isto é injusto, tente calcular o quanto pagamos de taxas e impostos neste país. Lembre-se também que somente podemos possuir um pedaço de terra se pagarmos os devidos impostos por ela.

VII. O PEDIDO DE JACÓ – VERSÍCULOS 27-31.

Jacó acreditava que Canaã era a terra prometida. O seu coração sempre esteve lá. Embora não pudesse morrer em Canaã, ele desejava ser enterrado junto com os seus pais. Este pedido revela a sua fé nas promessas de Deus [Gênesis 15:13-16; Hebreus 11:21-22].

Published inGuia de estudo para Gênesis