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Todas as religiões levam ao mesmo Deus?

Em vídeo lançado pelo Vaticano, o Papa Francisco convoca todas as religiões para diálogo e edificação mútua, que supostamente produzirá “frutos de paz e justiça”. O vídeo de 90 segundos conta com as participações de um islâmico, judeu, budista e católico romano que confessam fé em suas divindades respectivas. Por confiarem em alguma divindade, o Papa Francisco afirma que todos estão “buscando e encontrando a Deus de diversas maneiras“. Perante essa diversidade de religiões, o Papa afirma que há somente uma coisa da qual podemos ter certeza: “todos somos filhos de Deus“. O vídeo encerra ressaltando que, apesar das diferenças teológicas, todos crêem em amor.

Algumas considerações importantes:

  • Crer em uma divindade é fácil; dificil é se submeter ao Único verdadeiro. “Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.” (Tiago 2.19)
  • Todos os homens podem acreditar no amor mas enquanto não conhecem o Deus que “amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito“, estão perdidos nas trevas.
  • A salvação nunca dependeu de quem somos e sim de quem Deus é. Logo, não importa se somos todos criaturas de Deus, “filhos de Deus” ou até buscadores da verdade. A verdadeira religião parte de Jesus Cristo para conosco, e não vice-versa. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém chega ao Pai, a não ser por mim. Se, de fato, me conhecêsseis, também conheceríeis meu Pai…” (João 14.6)
  • A exclusividade da Verdade sempre foi escandalosa para aqueles que preferem inventar suas próprias formas de chegar na presença de Deus. Quando Jesus pregava que é possível conhecer a verdade que liberta da escravidão do pecado, seus ouvintes Lhe chamaram de endemoniado e procuraram apedreja-Lo (João 8.36,48).
  • Paz e justiça são frutos da obra de Jesus Cristo, e não do simples diálogo ecumênico. “Portanto, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo…” (Romanos 5.1).

Ecumenismo, no seu sentido mais básico, promove a união na diversidade. Entre os remidos por Cristo deve haver sim união apesar de diferenças econômicas, culturais ou tradicionais. Entretanto, enquanto Jesus Cristo for rejeitado, a união cristã é totalmente inviável. Não há união ou adoração em verdade fora de Cristo porque “não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há outro nome entre os homens pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12).


Fonte: daniel.gardner.nom.br

Published inApologética